Monday, August 29, 2011

Armários, estantes e vidas...

No post anterior “organizando cantinhos com bossa”, não por acaso escolhi como personagem central “malas e baús”, surtos nostálgicos e meu subconsciente me chamando.
Explico: - Nós não prestamos muita atenção, mas fazemos com nossas vidas o mesmo que fazemos com nossos armários.
Nós guardamos “coisas”. Guardamos lembranças, pessoas, sentimentos e acontecimentos (os bons e os não tão bons assim), medos, ilusões, alegrias, mágoas, amores, experiências, saudades, decepções, momentos, críticas, sorrisos…

Em um dado momento, os armários ficam cheios, pesados. Nestes instantes, a poeira, o ácaro, o mofo, chamam a atenção para a necessidade da limpeza.
Assim também é a nossa vida. Muitas coisas deveriam ser jogadas fora, ou ao menos trocadas de lugar em nossas listas de prioridades de preocupações.
O problema é que infelizmente não nos lembramos de fazer com nossa vida o que constantemente fazemos com nossos armários: a indispensável faxina.
Não nos lembramos de limpar o que está sujo, de arrumar a nossa bagunça interior, de passar um pano no que está empoeirado, ou mofado, de reorganizar nossos “objetos”.
É difícil aprender e pegar o jeito para fazer uma faxina na vida, na alma, no coração, nos conceitos, nos hábitos e principalmente, nas necessidades.
Acho que é um defeito de fabricação dos humanos - Não fomos projetados para reformar, não somos treinados a jogar as coisas fora, e muito menos a trocá-las de lugar nas prateleiras de nossas escolhas.
Como diria nossa amiga Lidiane (Bicha Femea) o trololó todo sobre esta faxina começou por causa da minha síndrome de aniversário, conhecida também pelo nome de “inferno astral” ah, aviso que já passou graças a Deus!
Sei que ninguém e nem eu tem provas concretas da existência desse período obscuro que antecede o dia do nosso aniversário, mas coincidência ou não, é sempre nesse período do ano que fico mais intensa e muito emotiva.
Sei que todos os dias coisas vão acontecendo, mas verdade ou lenda, neste período montes se parte dentro de mim, duvidas surgem, depressão, melancolia e tudo fica confusa. Então começo a questionar minhas escolhas, meus dias, minha vida toda. Faço maior drama... 


Ainda bem que agora pelo menos eu sei que é também uma ótima oportunidade para fazer uma auto-análise e avaliar o que foi bom e o que pode ser ainda melhor.
Por esta razão hoje (dia do meu niver) resolvi compartilhar com todos meus leitores um pouquinho do meu aprendizado sobre “faxina interior”, não é receita não, mas acho que esta dando certo.
Ps: Se todos esses coments sobre faxina interior, vida, idade não me deixarem irada o suficiente para lutar contra o mês de agosto (e possivelmente extrair minha amídalas pelo reto), vou chamar o camburão que é caso de internação.
Agosto sempre vem e graças a Deus vai.

Ah, Estou bem, obrigada.
Linda semana a todos.

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